Sunday, November 10, 2024

EPÍLOGO: O FINAL DE CADA BUNEKO

 Epílogo

Foltr
Erguido como líder supremo da Ordem Lunitari, Foltr Opheras foi a ponte que restaurou a dignidade da magia em Krynn. Sob sua liderança, as Torres de Alta Feitiçaria passaram por uma profunda purificação, unindo o rigor do Conclave de Solinari (os magos brancos) e a astúcia de Nuitari (os magos negros). Com mãos firmes e coração equilibrado, ele erradicou a corrupção que outrora corrompera os conclaves, devolvendo às ordens de magos o esplendor da verdadeira sabedoria e justiça. As chamas de Lunitari arderam mais intensas sob o comando de Foltr, que guiou sua camarilha com lealdade ao equilíbrio.

Mika
Elevado a um reinado não oficial nas terras longínquas onde a lendária ilha de Sancrist repousara, Mika ergueu uma nova ordem, uma irmandade de guerreiros de alma nobre e indomável: A Ordem da Rosa. Inspirado pela antiga “Medida dos Cavaleiros de Solamnia” e por sua própria visão de justiça, Mika deu à nova ordem um código de moralidade que moldaria gerações de heróis. Ele recebeu das mãos espectrais de Lord Soth, em sua redenção, a lendária espada e armadura do próprio cavaleiro amaldiçoado, e foi guiado a uma cripta secreta onde repousava a última Dragonlance, escondida sob seu juramento para ser evocada apenas em um momento de absoluta necessidade.

Velein
Casado com sua antiga confidente, Aileen, Velein encontrou em Palanthas seu verdadeiro reino. No labirinto das ruas, tornou-se o soberano invisível do submundo, liderando a infame Ordem dos Filhos de Shinare. Ele controlava as informações, os segredos e a influência como um mestre do teatro oculto. Sob seu olhar vigilante, a cidade de Palanthas tornou-se um jogo cujas peças ele movia silenciosamente, protegendo o equilíbrio ao seu modo e mantendo as sombras em harmonia com a luz.

Haldrin
O nome de Haldrin foi entoado com honra em Thorbardin, e o rei das profundezas honrou sua linhagem Neidar, reconhecendo-o como herdeiro legítimo do trono dos anões. Haldrin assumiu a coroa e com ela o manto de sumo sacerdote de Reorx, guiando seu povo com a força e a benevolência dos antigos. Ele era o único digno de adentrar o recinto sagrado da forja divina, onde itens mágicos de poder incomensurável eram esculpidos pela benção do próprio deus dos anões. Sob sua regência, a lendária Dragonlance, arma que desafia o caos, pôde ser forjada uma vez mais, protegendo Ansalon com sua bênção e mística.

Isolde, a Anã Guerreira
Ao lado do novo rei Haldrin, a guerreira anã Isolde tornou-se chefe da guarda real de Thorbardin, devotando cada dia e cada batalha à segurança de seu rei e do reino. Valente, leal e de temperamento firme, ela se tornou uma lenda viva, o escudo protetor de Haldrin, tão forte quanto o aço forjado nas profundezas das montanhas.

Fadron, o Druida
Agora conhecido como o “Honorável Cervo do Amanhecer”, Fadron, o druida meio-elfo e amigo fiel de Laurana Kanan, tomou para si o manto de hierofante supremo das florestas élficas. Tornou-se o guardião silencioso dos bosques de Qualinesti e Silvanesti, unindo os elfos em uma harmonia esquecida. Raramente visto por olhos mortais, Fadron é mais que um druida: é um espírito guia, um oráculo para os aventureiros e guardião da vida selvagem e das antigas trilhas. A floresta sussurra seu nome, e aos corajosos que o buscam, ele concede o conhecimento dos segredos élficos que ecoam em Ansalon.

Assim, a Era do Desespero encontrou seu fim, e a Era dos Homens se iniciou sob uma nova alvorada de glória, magia e unidade em Krynn.



Capítulo 30 - O Fim da Era do Desespero

    A última reunião de Ansalon, um ajuntamento improvável, floresceu na densa floresta de Qualinost. Humanos, elfos silvanesti, qualinesti e kargonesti, kenders e anões, todos os povos livres ergueram suas bandeiras ao vento e fizeram de suas vozes um só grito, um último brado contra as forças draconianas de Takhisis, a Rainha Dragão. Ali, cercados pela espessa neblina de guerra e coragem, uma resistência final se erguia contra a escuridão iminente. Enquanto as batalhas eclodiam e as hordas draconianas avançavam, quatro heróis se lançaram em uma jornada além do campo de batalha. Foltr Opheras, o mago vermelho de Lunitari; Mika, o guerreiro de aço; Haldrin, o clérigo hierofante de Reorx; e Velein, o ladrão de Shinare, deixaram a resistência nas profundezas de Qualinost para caminhar até Istar, a lendária Cidade dos Deuses, com um objetivo ousado e quase insano: enfrentar Takhisis diretamente, esmagar a essência do mal em sua própria morada divina.

    Diante da rainha dragão, as palavras de sedução e poder de Takhisis ressoaram, prometendo que a destruição de Ansalon traria uma pureza nova e absoluta sob seu comando. Mas os corações dos heróis, temperados por aço e magia, eram firmes como rocha. Eles rejeitaram as palavras tentadoras e empunharam armas e feitiços, iniciando uma batalha de fúria e luz contra a própria deusa da escuridão.

No auge do confronto, uma nova figura surgiu na cena: Raistlin Majere, o mestre de Foltr, exibindo uma ambição inesgotável, ansiando pelo poder de Takhisis. Ele se lançou contra os heróis, desejando roubar o domínio sobre o mal para si, criando um turbilhão de caos e magia negra que ameaçava rasgar o tecido da própria realidade. Mas não foram apenas os aliados que sussurraram aos heróis; Fistandantilus, o antigo mago das trevas e velho mestre de Raistlin, alcançou telepaticamente Foltr e revelou a existência da Greystone de Gargath. Segundo ele, a Greystone abrigava a essência divina e caótica capaz de suplantar o poder de Takhisis. Apenas aquele que tomasse a pedra em suas mãos poderia realmente herdar o destino dela.

    A batalha que se seguiu foi lendária, um duelo feroz de magia e aço onde o céu de Krynn parecia vibrar e o chão de Istar tremer. Quando finalmente Takhisis caiu, um grito ancestral e poderoso ecoou pelos planos, e a Greystone de Gargath se apresentou, flutuando entre os destroços da deusa caída. Foltr, ainda ofegante, tocou a pedra e sentiu o influxo de poder escuro tomar seu corpo, sua mente, e quase o corroer até a alma. Cego pela maldade e pela sede de caos, ele se voltou contra seus próprios companheiros, ameaçando obliterá-los com sua nova força.

    Mas algo mais poderoso que o caos reinou em seu coração: a lealdade, o equilíbrio. Sabendo que, como mago de Lunitari, seu papel era manter a neutralidade, Foltr resistiu ao impulso sombrio e, com um grito de sacrifício e redenção, largou a Greystone. Juntos, os heróis decidiram que o único digno de um poder tão caótico seria Fistandantilus, o mago negro que já havia dançado com as trevas em eras antigas.

    Com o corpo mortal de Takhisis destruído para impedir seu renascimento e Fistandantilus instalado como o novo deus do caos, os heróis selaram o destino de Krynn, banindo a Era do Desespero. Dias depois, ao retornar para a Floresta de Qualinost, os povos livres os receberam em uma celebração grandiosa. A magia divina estava restaurada, os deuses retornaram, e o mundo foi envolto por uma nova paz. Krynn despertava para uma nova era, a Era dos Homens, onde os próprios mortais moldariam seus destinos, livres da sombra de Takhisis.

    E assim, enquanto o crepúsculo mergulhava o céu de Krynn em um dourado eterno, os heróis se reuniram uma última vez, se despediram uma última vez, saboreando a paz que haviam conquistado. E cada um deles, de seu próprio modo, gravou nos ventos da história o fim de uma lenda que jamais seria esquecida. 

Fim.

Paladine observa o fim da Era do Desespero e Volta dos Deuses

Monday, October 7, 2024

Capítulo 29 - Os sete desafios de Ishtar

Os Sete Desafios de Isthar

Nas sombras da cidade perdida de Isthar, o grupo de heróis - Sarafin, o mago elfo, a imponente anã Isolde Fireforge, o sábio anão clérigo Haldrin e o paladino Mika - avançava com determinação, acompanhados pelo majestoso dragão dourado Pipoca. Eles sabiam que apenas unidos, com a força de seus aliados, teriam a chance de enfrentar a terrível Takhisis, a Rainha Dragão, e salvar Krynn da devastação.

Ao alcançarem os portões de Isthar, uma barreira mágica os deteve. Revelou-se então que para adentrar a fortaleza da deusa, eles deveriam superar sete desafios, cada qual representando um dos sete deuses do mal que serviam a Takhisis.

O primeiro desafio era contra Chemosh, o senhor da morte. O segundo, contra Zeboim, a deusa dos mares tempestuosos. O terceiro, contra Sargonnas, o deus da vingança. O quarto, contra Morgion, o senhor da doença e da corrupção. O quinto, contra Hiddukel, o deus da traição. O sexto, contra Nuitari, o mestre da magia negra.

Superados esses obstáculos, o grupo enfim se viu diante do sétimo e último desafio: o confronto com a própria Takhisis, a Rainha Dragão. Isolde, Haldrin, Sarafin, Mika e Pipoca perceberam que precisariam da ajuda de seus aliados Foltr e Velein para enfrentar a deusa do caos.

Reunidos, os heróis avançaram com a determinação de quem carrega o destino de Krynn em suas mãos. O mundo estava sendo devastado pelas hordas de Takhisis, e eles eram a última esperança de pôr fim à Era do Desespero.

Takhisis, A Rainha Dragão


Monday, September 30, 2024

Capítulo 28 - Um fio de esperança

 Parte I: O Crepúsculo da Resistência

Na vastidão devastada de Krynn, onde o rugir incessante das hordas de Takhisis dominava os ventos e o céu, os últimos defensores da liberdade se reuniam. Mika, o mercenário marcado pelo aço das batalhas, caminhava entre seus aliados, sua mente perturbada pelo peso de um destino que ele não sabia se poderia suportar. Ele, que se entregara à paixão proibida por Laurana Kannan, oradora do Sol e líder dos elfos Qualinesti, agora enfrentava um dilema muito maior: o destino do próprio mundo estava em suas mãos. Ao seu lado, Foltr Opheras, um ogro Irda e mago da lua vermelha Lunitarii, cujas profundezas de magia arcana tremiam com o poder das estrelas. E completando o trio, Haldrin, general das montanhas de Thorbardin, cuja coragem forjada nas cavernas dos anões jamais vacilava, mesmo diante da morte. Velein cuidava da organização do exército ou o que sobrou dele nas profundezas da floresta.

O Tiamat da desesperança pairava sobre os corações de todos, enquanto as hordas de Takhisis avançavam com fúria. Eles possuíam a lendária Dragonlance, uma arma forjada para destruir deuses. Mas havia um problema: não havia ninguém puro o suficiente para empunhá-la contra a nefasta Rainha Dragão. O caos iminente os envolvia como um manto, e a hora do confronto final se aproximava.

Em sua busca desesperada por uma solução, os líderes dos exércitos da resistência convocaram uma reunião entre os anões de Thorbardin, os kargonesti, os elfos negros que viviam à sombra, os nobres Qualinesti, os selvagens Silvanesti e todos os demais aliados dispostos a enfrentar o terror. A proposta, incerta e audaciosa, tomou forma: uma sociedade seria criada para tentar algo impensável — convencer a própria deusa Takhisis a recuar.

Entre os convocados para essa missão impossível estavam Itatay, a herdeira dos Kargonesti; Mika, o relutante herói; Foltr, o mago atormentado pela dor do passado; Haldrin, o destemido general; e Tanis, o meio-elfo cujo coração era tão dividido quanto as raças que o compunham. Era um plano que poucos acreditavam ter qualquer chance de sucesso, mas na ausência de alternativas, não havia outra escolha.

Com a determinação de um exército à beira do abismo, Foltr liderou o grupo até Ladonna, a líder da ordem da lua negra Nuitarii, e Par Salian, o sábio e venerável líder da ordem da lua branca Solinari. Juntos, eles abriram um caminho para a fortaleza de Takhisis, onde o confronto final da negociação teria lugar.

Mas Takhisis, a deusa do caos e da destruição, não conhecia o significado da palavra misericórdia. Com olhos faiscando como brasas e sua presença dominando o ar, ela rejeitou qualquer tentativa de acordo. O destino dos heróis parecia selado, a morte certa pairava sobre eles enquanto a cabeça de Mika estalava sob os pés da deusa do mal. O chão tremeu sob o peso de suas forças, e suas almas estavam à beira da aniquilação.

Foi então que, no último momento, quando todas as esperanças haviam se esvaído, uma figura envolta em manto negro se ergueu das sombras — Raistlin Majere. Com seu poder além da compreensão mortal, ele salvou o grupo da destruição certa, arrastando-os para o fluxo do tempo. Eles foram levados para o passado, para um tempo onde Fistandantilus, o mais poderoso necromante da história, ainda vivia.

No passado, os heróis descobriram uma missão inesperada: Mika, o mercenário sem fé, deveria ser moldado em um paladino, digno de erguer a Dragonlance. Apenas ele poderia salvar Krynn no futuro, mas para isso, precisava de mais do que treinamento; ele precisaria da companhia de algo puro, algo que o lembrasse da bondade que o mundo ainda poderia oferecer. Foi então que Foltr, usando sua astúcia arcana, roubou um ovo dourado, um ovo que abrigava o último dragão puro de Krynn — um dragão dourado, símbolo de esperança.

Com o ovo em suas mãos, Foltr e seus companheiros retornaram à infância de Mika, onde o jovem mercenário cresceria não apenas como um guerreiro, mas como um homem de honra e justiça. Ao lado de Pipoca, o dragão dourado, Mika seria preparado para o confronto definitivo contra Takhisis.

No entanto, para Foltr, o passado trouxe mais do que apenas uma chance de vitória. Ele encontrou sua amada, aquela que ele havia perdido para sempre. Em seu coração, o conflito se agitou — ele poderia alterar o curso do tempo e salvá-la, ou deveria aceitar o destino que já fora selado?

Com o coração pesado e a sabedoria adquirida ao longo de muitas batalhas, Foltr decidiu não interferir diretamente no destino. Ele sussurrou uma única advertência a sua amada: "Fique longe dos ogros Irda." E com esse simples conselho, ele partiu, sem saber se havia mudado o curso de sua vida ou se o destino já estava marcado, imutável.


Almah, a falecida companheira de Foltr

Parte II: O Desfecho do Destino

Quando o grupo retornou ao presente, as peças do destino haviam se encaixado como esperado. Mika, agora um paladino da luz, erguia a Dragonlance com honra. Pipoca, o dragão dourado, já crescido, estava ao seu lado, pronto para enfrentar a escuridão. A resistência estava pronta para o confronto final com Takhisis, mas uma mudança sutil havia ocorrido. Laurana, a elfa cujo coração um dia pertencera a Mika, agora estava ao lado de Tanis, o meio-elfo, e não mais ao lado do paladino. O sacrifício de Mika pelo destino da luz veio ao custo de seu próprio coração.

Enquanto os exércitos da resistência se preparavam para a batalha final, Foltr se via novamente diante de um dilema. Ao retornar ao presente, ele encontrou o túmulo de sua amada — mas algo estava diferente. Onde antes havia o nome gravado na lápide, agora restava apenas uma pedra em branco, como se a própria história tivesse sido apagada do tecido da realidade.

Esatava ela realmente morta? Ou o curso do tempo havia sido alterado, criando um futuro incerto? Foltr não sabia. Mas enquanto observava a lápide vazia, uma sombra de esperança nasceu em seu coração solitário.

O destino de Krynn agora dependia de Mika, do sacrifício de Foltr, e do dragão dourado que se erguia ao lado deles. Haldrin reunia suas forças, Velein comandava a resistência. Takhisis aguardava, e o confronto final, onde a luz e a escuridão se entrelaçariam, estava prestes a começar. 



Pipoca, o dragão dourado



Capítulo 27 - Quem empunhará a Dragonlance?

 A rainha dragão Takhisis ganha a cada dia mais poder. A batalha final estava próxima.

Foltr Opheras, mago de alta feitiçaria vermelho, observava com preocupação os eventos se desenrolando em Krynn. Takhisis, a rainha dragão, expandia seu domínio com cada vez mais força, ameaçando engolir todo o mundo.

Em meio a esse cenário sombrio, um dragonrider negro chamado Dragonir atacou a cidade élfica de Qualinost. Solostaran Kannan, o orador do sol, e seu filho Gilthanas, pereceram no ataque. Foltr, junto com seus companheiros Mika e Haldrin, conseguiram finalmente abater Dragonir, mas o dano já estava feito.

Laurana Kannan, filha do rei élfico Solostaran, uniu-se a Mika em casamento, unindo as forças dos humanos e elfos em preparação para a batalha final contra Takhisis. Juntos, eles buscaram o apoio dos anões e de outros povos de Krynn.

Foltr voou até a torre dos magos brancos, onde conversou com sua líder, tentando forjar uma aliança crucial para banir a rainha dragão. Sabia que apenas unidos teriam uma chance de vencer essa ameaça que se aproximava inexorável.

A batalha final estava próxima, e Foltr sentia o peso da responsabilidade sobre seus ombros e nos de seus companheiros. Mas com a união de todas as raças de Krynn, talvez houvesse esperança de derrotar Takhisis e restaurar a paz em seu mundo atormentando.

Entretanto uma pergunta restava: quem empunharia a dragonlance definitiva contra a rainha dragão uma vez que nenhum cavaleiro de Solamnia restou?


Laurana decide ir à guerra pelo seu povo


Capítulo 26 - O Crepúsculo da Guerra da Lança

Capítulo I: A Revelação e o Destino

Nas profundezas sombrias da dungeon da guilda de ladrões de Moriah, em Mystara, três figuras destacam-se na penumbra dos corredores traiçoeiros: Khalin, o anão clérigo devoto da deusa do fogo Arda; Eldoran, o paladino das sombras; e Harik, o guerreiro anão de força inigualável. Eles desbravam os labirintos em busca de respostas sobre a misteriosa morte das princesas de Karameikos.

O que encontram é uma revelação terrível: o rei Stephan Karameikos, o monarca que todos acreditavam ser o protetor de seu reino, estava sob o controle de uma entidade sombria. O próprio rei, manipulado, fora o carrasco das princesas. Em um combate tumultuado, onde magia e aço se entrelaçam, o trio utiliza os instrumentos amaldiçoados do rei contra ele, desencadeando uma explosão mágica que os lança através dos planos, transportando-os para Krynn.

Capítulo II: Os Laços Forjados em Qualinost

Em Krynn, o destino dos heróis se entrelaça com o de novos aliados. Velein, o astuto ladrão; Haldrin, o herdeiro de Thorbardin; e Mika, o mercenário de coração indomável, capturam os viajantes inesperados e os conduzem à majestosa cidade de Qualinost. Lá, o Orador do Sol, um ser de imensa sabedoria, implora por ajuda. Sua filha, Laurana, está em coma, vítima de uma doença mágica devastadora.

Movidos pela compaixão e pela honra, os heróis aceitam a missão, emprestando suas almas para Velein, Mika e Haldrin, que partem em direção à Torre de Alta Feitiçaria, governada por Dragomir, um dragão verde cuja malignidade é tão profunda quanto a de Takhisis, a Rainha Dragão.

Capítulo III: A Batalha na Torre

Dentro da Torre de Alta Feitiçaria, o ar é denso com magia e terror. Dragomir, o dragão verde, avança com um rugido que ressoa como trovão, seu sopro venenoso espalhando desespero. A batalha é um frenesi de escamas, chamas e feitiçaria. Velein e Haldrin lutam bravamente, mas é Mika, o mercenário de aço, quem se ergue como o verdadeiro herói. Em um confronto brutal e desesperado, com o dragão quase o vencendo, Mika reúne sua última gota de força e desfere o golpe final, rompendo o ciclo de escuridão que o dragão representava.

Capítulo IV: O Retorno e a Reconciliação

Com a morte de Dragomir, os heróis retornam à cidade de Qualinost. Seus corpos, agora restaurados, são recebidos como campeões. O Orador do Sol, em um gesto de profundo reconhecimento, concede a Mika, Velein e Haldrin o título de elfos honorários de Qualinost, uma honra rara e venerada. Laurana, tocada pelo sacrifício e devoção de Mika, entrega-lhe seu coração e alma, proclamando seu amor em um ato de puro afeto.

Enquanto Velein se dirige a Palanthas para reunir os Cavaleiros de Solamnia e Haldrin retorna a Thorbardin para preparar os anões para o conflito iminente, Mika permanece em Qualinost, dividido entre seu amor por Laurana e o desejo de lutar pela justiça.

Capítulo V: O Crepúsculo da Guerra da Lança

Com o início da Guerra da Lança, o mundo de Krynn é tomado por uma série de batalhas épicas. As forças de Takhisis avançam, e o cenário está pronto para uma confrontação monumental. As tropas de anões, lideradas por Haldrin, e os Cavaleiros de Solamnia, convocados por Velein, se alinham para enfrentar o exército da rainha dragão.

No coração da batalha, Khalin, Eldoran e Harik se destacam, utilizando seus poderes e habilidades para reverter a maré do conflito. A batalha alcança seu clímax quando os heróis enfrentam a própria Takhisis. Em um confronto final que será cantado por gerações, eles lutam contra a rainha dragão e suas hordas, desferindo golpes de fúria e justiça.

Capítulo VI: A Vitória e o Legado

Com um último esforço titânico, os heróis conseguem derrotar Takhisis, sua queda marcada por um estrondo que ecoa pelos quatro cantos de Krynn. A paz retorna, e a vitória é celebrada como um renascimento. Mika e Laurana, agora unidos, encontram um novo propósito em sua união e em sua contribuição para a reconstrução.

Velein e Haldrin, reconhecidos por sua bravura e liderança, continuam a defender o mundo, enquanto Khalin, Eldoran e Harik voltam a Mystara, suas ações reverberando como lendas que transcenderam mundos. A deusa Arda sorri sobre seus devotos, e a memória dos sacrifícios e conquistas dos heróis se torna uma parte indelével da história de Krynn.

A paz é restaurada, e os heróis, cujos caminhos se cruzaram e cujas batalhas moldaram o destino de muitos, são celebrados como lendas cujas histórias serão contadas por muitas eras.


Os heróis da lança

Sunday, March 31, 2024

Capítulo 25 - A morte de Raistlin

        No prosseguimento da saga, Rigel e os heróis, exceto Foltr que permanecia na ilha de Sancrist coordenando a academia de cavaleiros de Solamnia, embarcaram numa jornada rumo a Qualinesti. Seu objetivo era coroar Laurana como rainha absoluta dos elfos, unificando os povos élficos que estavam    em diáspora após a morte do Orador do Sol, pai de Laurana.

        Entretanto, no caminho, foram interceptados por Flint Fireforge, o anão membro dos Heróis da Lança, com notícias alarmantes. Sturm Brightblade, o último paladino de Solamnia, havia sido sequestrado e corrompido pela própria rainha dragão Takhisis. Tomados pela urgência e determinação, o grupo se dirigiu imediatamente ao resgate de Sturm.

        Ao adentrarem a dungeon onde Sturm estava cativo, depararam-se com Lucius, o beholder outrora aliado, agora subjugado por Takhisis e convertido ao mal. Uma batalha épica se desenrolou, cada golpe sendo um passo mais próximo da libertação de Sturm e da derrota de Takhisis. Durante a luta, Rigel ouviu a voz de Paladine, o Deus da Justiça, lhe pedindo uma provação de fé. Sem hesitar, Rigel entregou suas armas mágicas a Paladine, que as abençoou e rebatizou sua espada como "Estrela da Alvorada", concedendo-lhe poderes divinos para a batalha que se aproximava.

        Após vencerem Lucius e libertarem Sturm, o grupo percebeu que Lucius e seus seguidores se uniriam para a guerra contra Takhisis, uma aliança improvável forjada pelas forças do bem.

        Enquanto isso, em Sancrist, Foltr, o mago vermelho Irda, teve visões ancestrais que o colocaram frente a frente com Raistlin, o lendário mago de pele dourada. Raistlin o desafiou para um duelo até a morte, oferecendo o poder divino como prêmio. O combate foi devastador, quase destruindo a torre de Sancrist, mas no fim, Foltr emergiu como vitorioso.

        Entretanto, sua vitória trouxe consigo uma revelação surpreendente. Raistlin estava sob o domínio de Takhisis, incapaz de se libertar, e planejara a própria morte como uma armadilha para que Foltr pudesse herdar seus poderes e libertá-lo do controle da rainha dragão.

        Reconhecendo a nobreza de seu mestre caído, Foltr enterrou Raistlin ao lado de seu fiel escudeiro Buchard, que agora era aprendiz de Foltr, encerrando assim um capítulo de grande importância na história de Sancrist

        Com o grupo reunido em Qualinesti e Laurana coroada como rainha incontestável dos elfos, surgiu uma nova ameaça: a rainha dragão Regia, líder do conselho dos cinco, estava sob o domínio de Takhisis nas distantes terras de Nordmaar. Era hora de agir.

        Foltr agora sendo o único mago vermelho de Ansalon, tomou medidas drásticas ao assassinar os líderes das mantas vermelhas, consolidando seu poder e influência.

        Enquanto isso, Rigel se recolheu às Dragon Isles para contemplar estratégias de como superar o poder de Takhisis. Com o auxílio de Bigby, o conselho dos cinco e o dragão Ix, planejaram uma ousada missão para resgatar a rainha dragão Regia e virar o jogo na iminente guerra contra as forças da escuridão.


Os olhos de ampulheta de Raistlin


EPÍLOGO: O FINAL DE CADA BUNEKO

  Epílogo Foltr Erguido como líder supremo da Ordem Lunitari, Foltr Opheras foi a ponte que restaurou a dignidade da magia em Krynn. Sob sua...