Sunday, May 29, 2022

Capítulo 7: O calor da batalha

 Aegon Mythrayden finalmente volta de seu longo período de exílio e reflexão em seus treinamentos para tornar-se um cavaleiro de Solamnia. O conselho de Sancrist, cúpula dos cavaleiros, relutou em promover um jovem sem os requisitos de tradição para ocupar o posto da Ordem da Rosa e mesmo contra as lamúrias dos velhos nomes, Aegon se ergue como novo membro.

Imediatamente Sturm Brightblade recruta Aegon para uma missão muito importante: recuperar os discos de Mishakal de Xak Tsaroth, a antiga cidade engolida pelo cataclismo. Em sua companhia, marchavam os companions of the lance, destemidos companheiros que lutavam juntos contra a rainha da escuridão Takhisis e sua ameaça iminente. A Viagem a Xak Tsaroth foi fundamentada nos presságios de Goldmoon, auto proclamada clériga de Mishakal. 

Ao chegarem em Xak Tsaroth, Aegon se encontra com seu antigo companheiro Foltr Opheras, Irda mago que agora veste as mantas vermelhas de Lunitari. Sem demora, o grupo encontra a Anã Gully Bupu, que os leva até o terrível dragão negro que comandava as ruínas de Xak Tsaroth. A descida até seu covil foi árdua e de muita tensão. Raistlin Majere, mestre e correligionário de Foltr, em segredo, decide roubar o livro de Fistandantilus das posses do dragão negro sendo este o único motivo de suas descidas até a dungeon de Xak Tsaroth.

A luta é ferrenha e deixa quase mortos Goldmoon e Tanis meio-elfo no combate. Com a ajuda divina de Mishakal e a espada sagrada de Aegon, o dragão caí junto com as ruínas da velha cidade. Pranteando a morte de sua amada, Riverwind, o que-shu das montanhas culpa Tanis de todas as tristezas daquele dia. É nesse momento, alvejados pelo poder irradiante de Mishakal, que eles testemunham o impensável: a ressureição de Goldmoon, agora portando o amuleto do infinito da bondosa Mishakal. 

Partindo caminhos novamente, os companions of the lance e Aegon e Foltr se despedem, marchando para as gigantescas montanhas de Thorbardin em busca do dragão aliado Ezzur em vistas a desvendar mais os segredos do fragmento da Greystone que agora estava em posse de Foltr. Entretanto, fumaça nos cumes das montanhas prenunciavam uma tormenta no refúgio dos aliados.

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

No cume de uma montanha a oeste de Thorbardin, o esconderijo dos heróis estava sob ameaça. Um exercito de draconianos marchava contra o antigo templo que agora servia como quartel general dos aliados. Aegon, Foltr, Fadron e Velein usavam este antigo templo como refúgio para os exilados de Solace e refugiados que ouviam sobre o local. Krissandora e Aileen promoviam uma espécie de acolhida para refugiados da guerra e o local agora estava superlotando. 

Velein e Fadron, cientes do perigo que o local sofria, avisados por Raistlin, partem para o refúgio tentando evitar o pior. Ao chegarem no local, Velein enxerga um povo inflamado pelas palavras ingênuas de Aileen e Krissandora e o que, a seu julgamento, seria ainda pior: o despreparo de suas defesas. Seus "soldados" eram padeiros, jardineiros, açougueiros, velhos e crianças. Velein via as hordas draconianas se aproximarem do seu quartel general e, com elas, a promessa de uma derrota iminente. 

Velein decide fazer algo que ele mesmo não acreditava ser possível: liderar aquele povo contra uma horda bem armada de draconianos sedentos pelo poder de Takhisis. Era inevitável: a guerra chegava aos portões da cidadela no cair da noite. Sem demora, Velein tenta um discurso motivacional que, infelizmente, não surte muito resultado. No entanto, mesmo na falta de suas palavras, aparentemente, sua força e resolução imbatível no confronto dos monstros inflamou o ígneo molho da luta nos homens e mulheres da cidadela. 

Num ato reflexo, depois de lutar a noite inteira, Velein desfere o ataque final no capitão das forças de Takhisis para finalmente decretar uma vitória improvável. Velein e Fadron logram êxito e, mesmo depois de um derramamento de sangue, os heróis se erguem vitoriosos no nascer da alvorada. Assim, depois do surgimento da manhã e da cabeça sem vida do general draconiano que fora decepada por Velein, uma decisão precisava ser tomada. Ficar implicava em outra luta e fugir seria igualmente perigoso. Era essa decisão que pesava na cabeça de Fadron e Velein que não poderia demorar a ser tomada pois as forças da rainha do mal estavam fervilhando, podendo voltar a qualquer momento.





No comments:

Post a Comment

EPÍLOGO: O FINAL DE CADA BUNEKO

  Epílogo Foltr Erguido como líder supremo da Ordem Lunitari, Foltr Opheras foi a ponte que restaurou a dignidade da magia em Krynn. Sob sua...