Epílogo
Foltr
Erguido como líder supremo da Ordem Lunitari, Foltr Opheras foi a ponte que restaurou a dignidade da magia em Krynn. Sob sua liderança, as Torres de Alta Feitiçaria passaram por uma profunda purificação, unindo o rigor do Conclave de Solinari (os magos brancos) e a astúcia de Nuitari (os magos negros). Com mãos firmes e coração equilibrado, ele erradicou a corrupção que outrora corrompera os conclaves, devolvendo às ordens de magos o esplendor da verdadeira sabedoria e justiça. As chamas de Lunitari arderam mais intensas sob o comando de Foltr, que guiou sua camarilha com lealdade ao equilíbrio.
Mika
Elevado a um reinado não oficial nas terras longínquas onde a lendária ilha de Sancrist repousara, Mika ergueu uma nova ordem, uma irmandade de guerreiros de alma nobre e indomável: A Ordem da Rosa. Inspirado pela antiga “Medida dos Cavaleiros de Solamnia” e por sua própria visão de justiça, Mika deu à nova ordem um código de moralidade que moldaria gerações de heróis. Ele recebeu das mãos espectrais de Lord Soth, em sua redenção, a lendária espada e armadura do próprio cavaleiro amaldiçoado, e foi guiado a uma cripta secreta onde repousava a última Dragonlance, escondida sob seu juramento para ser evocada apenas em um momento de absoluta necessidade.
Velein
Casado com sua antiga confidente, Aileen, Velein encontrou em Palanthas seu verdadeiro reino. No labirinto das ruas, tornou-se o soberano invisível do submundo, liderando a infame Ordem dos Filhos de Shinare. Ele controlava as informações, os segredos e a influência como um mestre do teatro oculto. Sob seu olhar vigilante, a cidade de Palanthas tornou-se um jogo cujas peças ele movia silenciosamente, protegendo o equilíbrio ao seu modo e mantendo as sombras em harmonia com a luz.
Haldrin
O nome de Haldrin foi entoado com honra em Thorbardin, e o rei das profundezas honrou sua linhagem Neidar, reconhecendo-o como herdeiro legítimo do trono dos anões. Haldrin assumiu a coroa e com ela o manto de sumo sacerdote de Reorx, guiando seu povo com a força e a benevolência dos antigos. Ele era o único digno de adentrar o recinto sagrado da forja divina, onde itens mágicos de poder incomensurável eram esculpidos pela benção do próprio deus dos anões. Sob sua regência, a lendária Dragonlance, arma que desafia o caos, pôde ser forjada uma vez mais, protegendo Ansalon com sua bênção e mística.
Isolde, a Anã Guerreira
Ao lado do novo rei Haldrin, a guerreira anã Isolde tornou-se chefe da guarda real de Thorbardin, devotando cada dia e cada batalha à segurança de seu rei e do reino. Valente, leal e de temperamento firme, ela se tornou uma lenda viva, o escudo protetor de Haldrin, tão forte quanto o aço forjado nas profundezas das montanhas.
Fadron, o Druida
Agora conhecido como o “Honorável Cervo do Amanhecer”, Fadron, o druida meio-elfo e amigo fiel de Laurana Kanan, tomou para si o manto de hierofante supremo das florestas élficas. Tornou-se o guardião silencioso dos bosques de Qualinesti e Silvanesti, unindo os elfos em uma harmonia esquecida. Raramente visto por olhos mortais, Fadron é mais que um druida: é um espírito guia, um oráculo para os aventureiros e guardião da vida selvagem e das antigas trilhas. A floresta sussurra seu nome, e aos corajosos que o buscam, ele concede o conhecimento dos segredos élficos que ecoam em Ansalon.
Assim, a Era do Desespero encontrou seu fim, e a Era dos Homens se iniciou sob uma nova alvorada de glória, magia e unidade em Krynn.